ABORTO: A MEDICINA E O ORDENAMENTO JURÍDICO PÁTRIO
Palavras-chave:
Aborto, Direito, CríticaResumo
O presente artigo visa refletir sobre a prática abortiva a partir dos dizeres médicos e da reflexão jurídica. Para tal intento, utilizamos
estatísticas oficiais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Centro pelos Direitos Reprodutivos. Não apenas focalizando os dados no que eles dizem, mas também nos hiatos interpretativos que os constituem, buscamos analisar como as
vozes interpretativas da Medicina e do Direito se entrelaçam na constituição de um sentido que, em nosso país, se torna cada vez mais imbricado: a interpretação legal sobre a prática abortiva. Na certeza de apontarmos não apenas determinados vieses críticos
à questão em tela, mas também na indicação de hiatos que devem ser preenchidos com a prática da pesquisa, pretendemos, assim, postular nossa contribuição para o presente assunto.